sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Foi O Gilson Dipp que disse!
O corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, afirmou nesta quinta-feira que o principal entrave do Judiciário brasileiro é a falta de gestão e de aperfeiçoamento dos profissionais.
Ele disse ainda que muitos tribunais se queixam da falta de recursos, mas o grande problema está na má administração. "Isso faz com que hajam vários cargos de confiança em detrimento de servidores de carreira, faz com que os tribunais se estruturem em detrimento do primeiro grau, muitas vezes com pagamento de salários acima do teto constitucional. Além de resquícios de nepotismo", disse ele.
A violência brasileira denunciada
A violência exercida pelas forças de segurança continua sendo um grave problema no Brasil, embora os direitos humanos sejam geralmente respeitados pelas autoridades federais, afirmou o Departamento de Estado norte-americano em seu relatório anual.
O documento, entregue nesta quarta-feira ao Congresso dos Estados Unidos, denuncia a existência de "mortes ilegais, força excessiva, agressões, abusos e torturas de detidos e reclusos por parte de policiais e forças de segurança de prisões". "O governo ou seus agentes não cometeram assassinatos motivados politicamente, mas as mortes ilegais cometidas por policiais (militares e civis) foram generalizadas", explica o documento. O Departamento de Estado explica que, "em muitos casos", os policiais empregaram "força letal de forma indiscriminada durante apreensões e mataram civis, apesar da ausência de risco para eles". Além disso, "em alguns casos" as mortes de civis foram precedidas de "grave perseguição ou tortura por parte de agentes".
sábado, fevereiro 21, 2009
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Reféns do Brasil
sábado, fevereiro 14, 2009
Pelos direitos a que temos direito
Esteja você onde estiver: na rua, em casa, num bar, enfim, em qualquer lugar, você é um cidadão e, portanto, não pode, de maneira alguma ser desrespeitado em sua condição de ser humano, qualquer que seja a acusação contra você.
Não faz diferença qual é a sua raça, sua cor, sua profissão. Você tem direitos como qualquer pessoa.
A polícia é um serviço público, financiado pelo povo através dos impostos, que nascem do trabalho de cada um de nós. Esse serviço é mantido pelo Estado, que é responsável pela nossa segurança. Todo policial é um funcionário público: sua função é nos atender, seu dever é cuidar para que todos tenham segurança, liberdade e direitos garantidos e protegidos.
A polícia deve agir preventivamente para evitar que os crimes aconteçam e também agir depois que os crimes acontecerem, tomando as providências, investigando quem são os culpados e os entregando à Justiça. Fazer um trabalho de prevenção do crime significa fazer um policiamento eficiente nas ruas.
A Polícia Militar tem o dever de prender a pessoa que estiver praticando um crime, mas deve, imediatamente, encaminhá-la à Delegacia da área em que tiver ocorrido o fato.
A PM não pode manter o suspeito preso nem instaurar inquérito policial. Apenas encaminhará o preso à delegacia e fornecerá as informações para o delegado de polícia iniciar o inquérito policial.
Investigar o crime é função da Polícia Civil. Mas ela não pode julgar o suspeito, porque ela não tem poder nem competência para isto. Esta função é da Justiça
Leia atentamente sobre seus direitos:
O que é Representação e corpo de Delito?
Do DHnet
http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/dht/estaduais/mg/mtratos.htm
Não ficaremos calados, diz Lula sobre ataque a brasileira
"O que nós queremos é que eles respeitem os brasileiros lá fora como nós os respeitamos aqui, como nós os tratamos bem aqui. Eu acho que nós não podemos aceitar e não podemos ficar calados diante de tamanha violência contra uma brasileira no exterior", afirmou o presidente.
A advogada Paula Oliveira, 26 anos, disse ter sido agredida por um grupo de três neonazistas na noite da última segunda-feira, na Suíça. Ela teve o corpo marcado por estilete e perdeu uma gravidez de três meses de gêmeos.
O presidente da República disse ainda que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o informou ter acionado o embaixador brasileiro na Suíça, que já contactou as autoridades policiais do país e exigiu que fossem tomadas providências para apuração e punição dos culpados. "Ao mesmo tempo, entramos em contato com o governo suíço para que ele também apurasse", disse.
O assunto da brasileira na Suiça está sendo investigado, verdadeiros ou falsos os fatos a nós brasileiros apresentados pela midia revelam violência e esta tem de ser investigada em suas razões e consequências.
A imagem da mulher brasileira tem de ser preservada.
Tanto clamor com fatos em outros países e nós com a nossa violência? Quem nos escuta? Quem nos protege? Quem fala por nós?Quem apura? Quem investiga?
Senhor Presidente podemos ficar calados diante de tamanha violência contra brasileiras no Brasil?
"O que nós queremos é que respeitem AS BRASILEIRAS aqui no Brasil!
não podemos ficar calados diante de tamanha violência ... MAS FICAM!
Apurem os casos no Brasil e tirem a trava de seus olhos!
Ana Maria C. Bruni
NÃO AS DROGAS
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
PAREM IMUNDOS! PAREM!
Grávida de gêmeos, Paula Oliveira perdeu os bebês e teve partes de seu corpo feridas com estilete
Gabriel Pinheiro - estadao.com.br
Do Dois em Cena
...
Uma enchurrada de violência, mortes e sofrimentos atrozes.
Perdemos os valores, se é que um dia o mundo os teve. Retrocesso mortal de nossa civilização contaminhada pelo eumismo e consumismo.
Ana Maria C. Bruni
Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do seu direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de entidades dignas de existência na comunhão internacional.
Rui Barbosa
Com igualdade de gênero, pobreza cai 20%
Por Renata D'elia, do Pnud
Estudo mostra que desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é um dos determinantes da miséria no Brasil.
A desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é uma das causas determinantes da pobreza na América Latina, aponta um estudo do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo, uma instituição de pesquisa do PNUD em parceria com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Se o acesso e os salários dos dois sexos fossem semelhantes, a proporção de pobres poderia ter uma queda de até 34% no Brasil, chegaria a 20%, segundo as projeções da pesquisa, publicadas no artigo Eliminar as desigualdades de gênero reduz a pobreza. Como?.
O trabalho levou em conta indicadores de Brasil, Argentina, Chile, República Dominicana, El Salvador, México, Paraguai e Uruguai países em que geralmente as mulheres amargam menor participação na atividade econômica, maior taxa de desemprego e de informalidade e menor remuneração (mesmo quando o grau de instrução é similar).
Para estimar os impactos da desigualdade nos níveis de pobreza de cada país, as autoras, Joana Costa e Elydia Silva, simularam três cenários, sempre comparando homens e mulheres de perfis semelhantes. No primeiro, homens e mulheres têm a mesma probabilidade de ser economicamente ativos. No segundo, ambos têm estatisticamente as mesmas chances de conseguir um emprego formal ou informal, e também de ficarem desempregados. No terceiro, eles recebem salários iguais.
Os resultados indicam que, se a participação feminina no mercado de trabalho aumentasse, a redução da pobreza no Chile chegaria a 34%. No Brasil, seria de 20%. Mesmo no Uruguai, que obteve os avanços mais discretos da simulação, a diminuição da pobreza atingiria 15%.
Garantindo às mulheres as mesmas chances em conseguir um emprego formal ou informal, e considerando igual probabilidade de desemprego entre elas e os homens, a pobreza cairia 8% na maioria dos países. O recuo seria de até 14% (no Brasil, 9%), caso ambos os sexos tivessem remunerações equiparadas.
"A redução nos três aspectos da desigualdade de gênero no mercado de trabalho ajudaria a reduzir a pobreza", observam as pesquisadoras. "Ainda que seja importante eliminar outros aspectos da desigualdade de gênero, concluímos que a promoção da participação das mulheres no mercado de trabalho é o aspecto com maior potencial de promover um crescimento que beneficie os pobres", acrescentam.
Como a criação de filhos é um dos principais fatores que afastam as mulheres do mercado de trabalho, as autoras sugerem que as políticas públicas implantem ações na área de atenção à criança (como creches e escolas), especialmente voltadas para mulheres pobres.
Leia também:
Mulher recebe menos em todos os países - http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=56263&edt=
O que é feminização da pobreza? - http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=51171&edt=